O Texbrasil, Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira, resultado de uma parceria entre Abit e Apex-Brasil, desenvolveu uma ferramenta de autodiagnóstico para avaliação de práticas em sustentabilidade empresarial, o Tex Index Brasil.
Com o Tex Index Brasil, empresas brasileiras do setor têxtil e de confecção podem descobrir seu nível de maturidade e traçar planos de ação, visando melhorias nas áreas de governança, meio ambiente e responsabilidade social.
Uma vez preenchido o autodiagnóstico, a empresa receberá um plano de ação exclusivo com indicações sobre as principais iniciativas de sustentabilidade que poderão ser implementadas em seus processos.
A sustentabilidade deixou de ser uma tendência para se tornar um atual e importante fator competitivo. Descubra agora qual seu nível e prepare sua empresa para atender aos mercados mais exigentes!
A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), em uma iniciativa conjunta com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), desenvolveu uma ferramenta para autodiagnóstico em níveis de maturidade e plano de ação visando o acesso aos mercados externos para empresas dos segmentos de confecção, beneficiamento, tinturaria, malharia, tecelagem, fiação, dentre outros envolvidos na cadeia de produção têxtil.
Como as empresas utilizam os conceitos de sustentabilidade como diferencial competitivo?
Para responder a essa questão, foram necessárias quatro etapas, quais sejam:
1. Levantamento e seleção dos indicadores de sustentabilidade relevantes para a cadeia têxtil.
2. Construçãoda ferramenta de autodiagnóstico para as empresas entenderem em que nível estão no momento.
3. Elaboração do guia de boas práticas junto à sugestão de plano de ação para a empresa.
4. Criação do site para comunicação do projeto e utilização contínua das empresas, de modo a acompanharem sua evolução.
O terceiro nível do modelo caracteriza-se pela preocupação com os impactos externos gerados pelas atividades do negócio.
Assim, além de cumprir os requisitos legais e buscar sua eficiência operacional, a empresa tem plena consciência de que sua atividade afeta outras partes e age para reduzir seus impactos negativos.
Do ponto de vista ambiental, passa a engajar-se na mensuração dos impactos ambientais de suas atividades produtivas, tais como geração de efluentes e emissões de gases de efeito estufa (GEE), lançando mão de indicadores mais sofisticados.
Nessa fase, a empresa deve reconhecer que existem benefícios financeiros na sustentabilidade e se preocupar com sua imagem no mercado diante de clientes, investidores e stakeholders.
Como resultado, seus produtos ou serviços são, ao mesmo tempo, tecnológicos e com preocupação social, desenvolvidos para melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão dentro e fora da organização, direta ou indiretamente afetadas por suas atividades.